Sobre o tópico da minha ausência nas redes sociais, a ausência da minha prensença foi explicada no último post com a relação de ser de extremos e de ter estado num período de avaliações. Foi isso que se passou, acrescentando o facto de me querer proteger. Proteger não porque alguém estava a bater-me ou algo desse tipo, mas resguardar-me um pouco:
"Ultimamente ando assim: ansioso com coisas relativas à universidade; tímido e introvertido; sozinho e metido na minha vida, imerso em pensamentos e preocupações."
Ando com a impressão, dado o historial de interacções com os outros – outros colegas da universidade, amigos próximos, pessoas que conheço com intenções de conhecer melhor –, que ando a dar-me demais, que me esforço e deixo de fazer o que gosto para estar com os outros, e que tomam isso como garantido.
Mudei um pouco a minha postura para me proteger. Publico menos. Escrevo menos. Digo menos. Menos chamadas. Menos mensagens. Menos. Quem realmente se importa continua a manter contacto, contacto que retribuo. Mas muito do que se passava antes, em tempo de universidade, mantém-se agora, em tempo de férias: tímido e introvertido; sozinho e metido na minha vida, imerso em pensamentos.
Questiono tudo o que faço e que possa vir a fazer: "Porquê?" ou "Para quê?".
Esta minha postura já foi alvo de críticas por parte de familiares próximos e alguns amigos. Coisas como "Estás sempre fechado no quarto", "Não socializas", "Estás muito calado", "Não dizes nada", entre outras. Não se trata de ser anti-social. Mas voltam a motivar as questões anteriores "Falar para quê?", "Socializar para quê?".
Tenho consciência que este fechar-me sobre mim como medida de protecção é uma faca de dois gumes, trazendo mais inconvenientes do que benefícios, mas penso que, para já, é o melhor que posso fazer.
Donald